Pesquisar este blog

sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Árbitro queria segurança da PM e da Polícia Civil para apitar jogo amador no 16º BC...


Conhecido nos meios esportivos pelo apelido de “Trote de Vaca”, por causa de seu jeito desengonçado de correr quando estava trabalhando como bandeirinha ou assistente, como são chamados agora, José Silva foi apitar um jogo de Campeonato Amador de Cuiabá no campo do antigo 16º Batalhão de Caçadores, o 16° BC, que virou depois 44° Batalhão de Infantaria Motorizado.

Logo que chegou ao palco da disputa, “Trote de Vaca” ficou sabendo que os dois times cujo jogo ia apitar gostavam de pressionar o árbitro. E não raro, com o apoio de seus torcedores, partiam até para a agressão contra os árbitros e, como era natural, sempre acabava sobrando até mesmo para os seus bandeirinhas.

Em uma conversa com o Joelmes Jesus da Costa, que seria um dos bandeirinhas naquele jogo, José da Silva garantiu que sem policiamento no campo não apitar coisa nenhuma. Joelmes tentou contornar o problema para evitar que a arbitragem fosse envolvida numa situação desagradável com os oficiais do 16°.

-- Zé, nós estamos dentro de um quartel militar do Exército Brasileiro Se o pessoal daqui não nos der segurança, a Polícia é quem vai dar? A Polícia Militar e a Polícia Civil pode nem entrarem aqui. Faça o seguinte: procure o oficial do dia e solicite a ele para escalar alguns soldados para ficarem de plantão aqui no campo até o jogo acabar.

José Silva aceitou o conselho de Joelmes. Antes de começar o jogo, “Trote de Vaca” recorreu ao Exército e com soldados andando pra lá e pra cá no campo, a partida transcorreu sob absoluta calmaria. Até porque para entrar nas dependências do 16° BC os torcedores tinham que passar por rigorosa triagem burocrática e também por uma rigorosa revista, o que impediu que os torcedores bagunceiros tivessem acesso ao campo de futebol...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Se você leu, comente o que achou